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A convite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), o diretor-geral do Idene, Carlos Alexandre Gonçalves, se reuniu com o presidente da entidade Antônio Salvo, nessa segunda-feira (9/5), na sede da Faemg, em Belo Horizonte. A principal pauta foi a proposta do governo federal de retirar oito municípios do Vale do Jequitinhonha da região do semiárido brasileiro.

Acompanhado das assessoras técnicas Aline Veloso (Economia), Ana Paula Mello (Sustentabilidade) e Helena Carneiro (Jurídica), Salvo manifestou a disposição da Faemg de caminhar com o Governo de Minas, especialmente com o Idene na defesa da permanência dos municípios: Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Jacinto, Bandeira, Jordânia, Mata Verde e Felisburgo. A Faemg é uma entidade que reúne todos os sindicatos de produtores rurais do estado.

Recurso protocolado

O diretor-geral do Idene disse que o Governo de Minas protocolou o recurso e está atento à situação desde que o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) – por meio do Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) – editou a Resolução 150/2021 que propõe nova delimitação do semiárido. Carlos Alexandre afirmou que Minas foi o único estado a apresentar recurso no prazo estabelecido, conforme orientação do governador Romeu Zema de que todos os esforços fossem envidados na causa. O Idene teve a parceria efetiva do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) na elaboração do recurso.

A questão pluviométrica é o principal argumento da resolução, no entanto, segundo a Faemg, não há estações nos municípios para medição e todos eles vivem escassez hídrica. Após discussão técnica de mais alguns pontos a serem acrescentados ao recurso, Carlos Alexandre agradeceu a Faemg e reafirmou a posição do governo para que Minas Gerais não tenha nenhum município retirado do semiárido. A exclusão tiraria a possibilidade de crédito federal subsidiado e programas sociais destinados aos municípios mais carentes.

Como houve prorrogação de prazo para o recurso, o Idene se dispôs a receber a contribuição da Faemg e, posteriormente, as duas instituições deverão se reunir com o Igam. O diretor-geral do Idene e o presidente da Faemg saíram otimistas na expectativa de que esse trabalho conjunto fortaleça a defesa dos municípios mineiros.

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